sexta-feira, 6 de maio de 2011

À 3ª ainda não é de vez...

 Estou a falar de chuchas e objectos de consolo. Estamos na 3ª mas ainda vamos passar por isto uma 4ª vez.



O Tiago recebeu a sua 1ª chucha com 1 mês, a Teresa teve essa surpresa aos 15 dias, o João quando tinha 10 dias e a Julieta por ser chorona ao fim de 5 dias já exibia orgulhosamente uma linda chucha!
Salvaguarda-se sempre a amamentação e só damos quando temos a certeza que estão a mamar bem e sem problemas, essa é condição necessária para o seu uso.




Todos a têm usado, para dormir, para consolar, para brincar, para aprender, usam qualquer uma, cor, feitio, tipo, silicone ou borracha, de marca ou não, se querem usar chucha não podem ser esquisitos. Por aqui não há birras e choros do tipo, não é essa a minha chucha, só quero a amarela, ou só quero a de borracha, ou só quero a que já está velha, ou a nova ou, ou, ou, ...





Depois começa o processo de largar a chucha, parece cruel, deixar uma criança habituar-se a uma coisa e depois "decidir" que já não a pode usar mais, mas faz tudo parte do seu crescimento, como as fraldas, como a sopa passada, como a cama, enfim crescer implica mudanças.




Temos tido a sorte e a esperteza de aproveitar os sinais e de seguir a nossa intuição e dar-lhes o nosso apoio nesta mudança, como em todas.

O Tiago sentou-se na sanita um dia, de chucha na boca, tinha 20 meses, abriu a boca para falar e a chucha caiu direitinha para a sanita. Ora aí estáva a oportunidade esperada. Tiago agora a chucha está suja, carreguei no autoclismo e ela foi... talvez não tenha sido uma medida ecológica, mas foi a necessária na altura. Nessa noite ele dormiu sem chucha, nessa e em todas as outras noites até hoje.

A Teresa começou a querer falar e cá em casa não percebemos nada do que eles dizem com chucha na boca. Ora tirava ora punha, conformme queria conversar, depois ficáva em casa, a chucha bem entendido, e ela, a Teresa ia à rua, depois passou a ficar no 1º andar só para dormir, até que chegou o Natal e trocou-a por uma prenda com o Pai Natal, o própio, em pessoa que naquela noite apareceu e pediu-lha e ela deu.

O João é um bebezão, por ser grande, por ser muito meiguinho, por ter ar de calminho, anda com a sua chucha e a sua fraldinha a arrastar, foi o unico que se apegou à fralda. Já a tira para falar, já não a leva à rua e agora levanta-se de manhã e assim que lhe dizemos para ir guarda-la, corre para a cama e deixa-a lá, chucha e fralda, até serem horas da sesta. Estamos com esperança que a largue durante o Verão ou no máximo até ao Natal, lá terá que o Pai Natal fazer uma paragem mais demorada nesta casa...

A Julieta chucha e agarra-se ao seu fofinho, um qualquer bonequinho daqueles só com a cabeça e um bocado de pano fofinho agarrado, mais uma vez tem 3 ou 4 diferentes, chuchas e fofinhos, para não haver dramas. Lá chegará a hora dela os largar também e cá estaremos nós para a apoiar.


Tudo tem a ver com a nossa maneira de encarar estas mudanças, estas decisões e sem dramatizar mas com firmeza. Não é fácil deixar de ver o nosso bebé de chucha na boca, parece que crescem de repente mais do que era suposto mas por outro lado é lindo vê-los sem a dita, ver que falam, que riem, que choram, que cantam, que dormem sem ela e são felizes na mesma.

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