Salvaguarda-se sempre a amamentação e só damos quando temos a certeza que estão a mamar bem e sem problemas, essa é condição necessária para o seu uso.
Depois começa o processo de largar a chucha, parece cruel, deixar uma criança habituar-se a uma coisa e depois "decidir" que já não a pode usar mais, mas faz tudo parte do seu crescimento, como as fraldas, como a sopa passada, como a cama, enfim crescer implica mudanças.
Temos tido a sorte e a esperteza de aproveitar os sinais e de seguir a nossa intuição e dar-lhes o nosso apoio nesta mudança, como em todas.
O Tiago sentou-se na sanita um dia, de chucha na boca, tinha 20 meses, abriu a boca para falar e a chucha caiu direitinha para a sanita. Ora aí estáva a oportunidade esperada. Tiago agora a chucha está suja, carreguei no autoclismo e ela foi... talvez não tenha sido uma medida ecológica, mas foi a necessária na altura. Nessa noite ele dormiu sem chucha, nessa e em todas as outras noites até hoje.
A Teresa começou a querer falar e cá em casa não percebemos nada do que eles dizem com chucha na boca. Ora tirava ora punha, conformme queria conversar, depois ficáva em casa, a chucha bem entendido, e ela, a Teresa ia à rua, depois passou a ficar no 1º andar só para dormir, até que chegou o Natal e trocou-a por uma prenda com o Pai Natal, o própio, em pessoa que naquela noite apareceu e pediu-lha e ela deu.
O João é um bebezão, por ser grande, por ser muito meiguinho, por ter ar de calminho, anda com a sua chucha e a sua fraldinha a arrastar, foi o unico que se apegou à fralda. Já a tira para falar, já não a leva à rua e agora levanta-se de manhã e assim que lhe dizemos para ir guarda-la, corre para a cama e deixa-a lá, chucha e fralda, até serem horas da sesta. Estamos com esperança que a largue durante o Verão ou no máximo até ao Natal, lá terá que o Pai Natal fazer uma paragem mais demorada nesta casa...
A Julieta chucha e agarra-se ao seu fofinho, um qualquer bonequinho daqueles só com a cabeça e um bocado de pano fofinho agarrado, mais uma vez tem 3 ou 4 diferentes, chuchas e fofinhos, para não haver dramas. Lá chegará a hora dela os largar também e cá estaremos nós para a apoiar.
Tudo tem a ver com a nossa maneira de encarar estas mudanças, estas decisões e sem dramatizar mas com firmeza. Não é fácil deixar de ver o nosso bebé de chucha na boca, parece que crescem de repente mais do que era suposto mas por outro lado é lindo vê-los sem a dita, ver que falam, que riem, que choram, que cantam, que dormem sem ela e são felizes na mesma.
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