domingo, 16 de outubro de 2011

Uma senhora que entra sem ser convidada.

Visitas indesejadas.

Como é normal as senhoras donas Viroses (sim que trato-as com respeito) aparecem quando menos se espera, ou melhor quando já estamos à espera porque  A B ou C já teve ou está com ela agora e por isso podemos prever que vai andando e chega cá.

Há dias chegou ao Tiago, passou.
Na quinta-feira mandou a Mãe de todos à cama, passou-lhe tal rasteira que não havia maneira de estar de pé.
Na mesma quinta-feira piscou o olho à Teresa e fe-la vomitar uma vez, em pleno Museu de Lagos, e ficamos sem saber se era da senhora Virose ou das voltas que o autocarro da escolinha deu para lá chegar.
A pequenita Julieta vomitou  2 vezes nesse mesmo dia, mas como tem a sorte de estar a ser amamentada, e como tudo o que a Mãe de todos combate a pequenina ganha em anti corpos, a Mãe de todos lá ficou fraquinha, mas produziu leitinho suficiente para proteger a sua cria mais nova.
O Pai Fura bolos anda embrulhado, termo utilizado para definir o mal estar de estômago e cabeça que a senhora Virose provoca, mas não que não quisesse, mas porque não consegue, não chegou a vomitar.


E quando tudo fazia prever que o João, o matulão tinha trocado as voltas à Dona Virose, não é que ela apanhou-o desprevenido e ele não teve tempo de reagir. Tadinho, ficou branco, amarelo, sem expressão, fraco, sem força nas pernas, sem beber, sem comer e só a vomitar, e depois de todas as tentativas caseiras para ele arrebitar falharem, lá tivemos que ir ao hospital com toda a logística que isso implica.
A Mãe de todos foi com o pequenote e por lá ficámos, toda a noite. O João foi internado porque estava desidratado.



Ele teve direito a uma caminha, a Mãe de todos ficou-se por uma poltrona e um lençol. Havia mais um menino no quarto e a sua mãe, por sinal também mãe de 4 filhos, lá estava bem deitada na sua poltrona (tinha um edredon dela e tudo) mas a Mãe de todos por desconhecer estes ambientes, ignorância que não me importava de continuar a ter, ficou sentada, toda a noite, sentada e a pensar que talvez a sua poltrona fosse diferente ou estivesse avariada... Mas com a chegada da manhã, as ideias ficaram mais claras e afinal foi falta de jeito e força na alavanca... e tal como a outra mãe eu poderia perfeitamente ter dormido deitada.
Mas equipamentos à parte.

O João dormiu calmamente enquanto a Mãe de todos sentada na sua poltrona o vigiava e pensava nele mas também nos outros 3 que deixara em casa. Como seria a Julieta uma noite inteira sem a mãe e sem a mama? E mais pensava mais leitinho sentia a produzir, e o coração da Mãe de todos fica sempre mais apertadinho com estes pensamentos.



O almoço foi um verdadeiro teste a um estômago que estava fraco, se comeu e não vomitou, então estava curado! Devo dizer que normalmente acho a comida do CHBA boa, mas hoje estiveram em dia não.

O João dormiu bem, tomou o pequeno almoço, brincou muito, almoçou e ao inicio da tarde teve alta.





E no caminho de casa ao olhar pelo espelho e vê-lo a dormir tão calmamente, apesar de muito cansada, estava mais descansada.

PS. A agradecer a todo o pessoal da urgência pediátrica do CHBA, senti-me acarinhada por todos e mais ainda senti que trataram muito bem do meu menino.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Amor de colher



A Lovespoon is a wooden spoon decoratively carved that was traditionally presented as a gift of romantic intent. The spoon is normally decorated with symbols of love, and was intended to reflect the skill of the carver. Due to the intricate designs, lovespoons are no longer used as functioning spoons and are now decorative craft items.

The lovespoon is a traditional craft that dates back to the seventeenth century. Over generations, decorative carvings were added to the spoon and it lost its original practical use and became a treasured decorative item to be hung on a wall.

Symbols

The lovespoon was given to a young woman by her suitor. It was important for the girl's father to see that the young man was capable of providing for the family and woodworking.
Sailors would often carve lovespoons during their long journeys, which is why anchors would often be incorporated into the carvings.
Certain symbols came to have specific meanings: a horseshoe for luck, a cross for faith, bells for marriage, hearts for love, a wheel supporting a loved one and a lock for security, among others. Caged balls indicated the number of children hoped for. Other difficult carvings, such as chains, were as much a demonstration of the carver's skill as a symbolic meaning.




Faz hoje 8 anos que a nossa colher do amor está pendurada. Já passou por 3 paredes, sempre pendurada junto à porta da rua, sempre pronta a mostrar a quem entra que ali mora uma familia que se ama, sempre pronta a fazer lembrar a quem ali mora que temos que nos amar para ser felizes.

Foi-nos oferecida como prenda de casamento por um casal do país de Gales que fez este ano 50 anos de casados! Será um bom pronuncio? Obrigada e parabéns Ann e Ian Farrell.



História de um casamento, para contar aos nossos filhos.


Era uma vez uma menina chamada Ana e um menino chamado Paulo. Um dia trocaram olhares, e trocaram sorrisos envergonhados, e trocaram palavras.
Uns dias mais tarde foram passear, e depois ao cinema e depois ver o mar. E apaixonaram-se.
O amor nasceu e cresceu, e em poucos dias estavam juntos, juntos a partilhar uma vida, uma casa.
O menino chamado Paulo comprou um anel e de surpresa ajoelhou-se e pediu a menina chamada Ana em casamento. Ela aceitou, ficou feliz.
No dia marcado para o casamento a menina chegou de carro vermelho, de vestido comprido e flores no cabelo, enquanto o menino já estava nervoso de fato e pescoço apertado à espera dela.
Uma aliança a cada um, um beijinho, e mais beijinhos para selar o compromisso e palmas dos amigos de perto e de longe que foram testemunhas deste dia de alegria.
Depois houve um baile, um banquete, um bolo, um brinde, e a menina dançou com o menino ao som da musica, e riram, e estavam felizes.
Partiram em lua de mel, que é o nome que se dá às férias dos noivos, e foram à Madeira.
E foram e são felizes até hoje e tiveram muitos filhinhos.

Vitória vitória, e ainda dura esta história.


 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia de feira

Hoje foi 5 de Outubro, para muitos apenas mais um feriado, para outros o muito importante dia da republica, outros ainda estiveram a trabalhar e para a Mãe de todos foi dia de feira.



A Mãe de todos não arranjou nova profissão nem criou o próprio negócio, foi apenas vender o que os meninos do Jardim de Infância de Budens tão bem fazem.

Peças feitas com muito carinho pelas mãos pequeninas dos meninos com a ajuda muito importante de mãos maiores da educadora e das auxiliares do Jardim.




E até aceitam encomendas! Assim todos podem ter peças únicas, criadas especialmente para alguém e personalizadas.




Havia outras bancas, outras cores, outros cheiros, mas nenhuma como a banca dos pequeninos




Foi um dia muito cheio, começou muito cedo, com muito sol, com muita gente a passar, com muita conversa.

Quem passou e comprou colaborou para a alegria dos meninos que assim podem fazer mais actividades.




Porque não adianta dizer que a vida está dificil, porque não adianta esperar que a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, o Agrupamento de Escolas  ou outro organismo qualquer patrocine tudo, temos que agir, arregaçar as mangas e fazer, participar, ajudar, contribuir. Só assim é possivel.

E a Mãe de todos sentiu-se cansada ao fim da tarde, mas com o coração cheio por ter oferecido o seu tempo.

Semana Mundial de Aleitamento Materno

Como uma imagem vale mais que mil palavras fiquem com estas 6 mil palavras que mostram os benefícios e vantagens do aleitamento materno.









A Mãe de todos amamentou todos os seus bebés contando com a Julieta que está presentemente a ser amamentada. Os bebés agradecem e a mamã também.