domingo, 23 de abril de 2017

Pesadelo na cozinha - em versão familiar

Foi um verdadeiro pesadelo para o padrinho Pedro estar na cozinha às ordens do Tiago, que ali o pequeno chefe não dá margem para brincadeiras.
Qual Gordon Ramsay qual Ljubomir Stanisic, medo, muito medo de Tiago Custódio na cozinha!

Para nós foi muito divertido ver como ficaram os programas depois de editados, ver o Pedro atrapalhado à procura de todos os ingredientes e o Tiago sem perder a concentração e o foco nas receitas. No fim, todas as receitas foram um sucesso.

Podem ver os vídeos no site da RTP, episódios 55, 56, 57 e 58 e rirem-se com as trocas do padrinho, que não sabe a diferença entre um nabo e um alho francês, e as tiradas do Tiago nos comentários.

Sem dúvida ficam na história da família e de quem nos acompanha!

Foi uma experiência bem divertida, tanto para o padrinho como para o afilhado que serviu acima de tudo para lhes dar tempo juntos, já que no dia a dia estão longe um do outro.











Eu cá não quero ajudas!

Sabem aquelas pessoas que em dias de chuva se lembram a lavar o carro ou a regar as árvores do quintal?

Agora imaginem em dia de suestada, quem mora no Barlavento algarvio sabe que estes são dias de vento muito forte, alguém aproveitar para andar com um soprador de folhas a soprar as folhas do jardim ...
É coisa para dizer: eu cá não quero ajudas, de ninguém!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Babywearing - as perguntas e os comentários

A Rosita tem sido a minha  bebé mais carregada.
De todos os filhotes, tem sido aquela com quem eu realmente faço mais babywearing, isto por necessidade e gosto, por ter mais informação mas também por trabalho.

O facto de a carregar faz com que ultimamente tenha bastantes conversas sobre babywearing com quem me aborda ou com quem nos olha com olhar curioso.

Deixo aqui as perguntas e observações mais frequentes e os meus comentários/respostas.

"Oh, isso não lhe faz mal, tantas horas assim nessa posição?" - Não, a posição em que um bebé é carregado num porta bebés ergonómico é a melhor para ele. Se repararem, um bebé assim carregado, está sentado e tem o peso suportado no rabo e nas pernas (de joelho a joelho) e não nos genitais (como nos marsupios que por aí há), ou seja não força a coluna do bebé nem magoa na zona genital.



"Queres ajuda?" - Agradeço, mas não é preciso. A ideia de carregar um bebé é dar à mãe autonomia e independência. O ideal do babywearing é poder pôr e tirar o bebé no porta bebés (seja ele qual for) sozinha. Isto deve ser ensinado à mãe que quer carregar o seu bebé, e a partir daí se for preciso alguma ajuda, deve apenas ser dada por quem saiba usar e em forma de palavras e não de toque, só assim a mamã alcançará a sua autonomia.

"Também tive uma coisa dessas/parecida, mas o meu bebé não gostava" - Também já tive e passei por isso. Provavelmente não seria um porta bebés ergonómico e daí o bebé não gostar, ou então apesar de ergonómico não estaria a ser usado como deve ser. É importante experimentar vários modelos e opções e principalmente ter a ajuda de uma consultora de babywearing para aprender a usar.

(fotos nossas, a experiência dá-nos ferramentas e conhecimento para fazer melhor!)




"Assim habitua-se a só andar ao colo" - E isso é perfeito. Um bebé pequenino (e não só) precisa de colo para sobreviver. Carregado juntinho à mãe ele sente-se seguro. Pode dormir, mamar ou simplesmente desfrutar do passeio sem ter que se sentir sozinho. Para a mamã é também uma questão de liberdade, pode fazer o que tem a fazer, com as duas mãos livres e um bebé que não chora e deixa fazer tudo.



Se quer saber mais sobre este tema, pedir ajuda para usar ou experimentar, pode contactar Amamenta Algarve