quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sem imagens

Ausência não programada, forçada pelas novas tecnologias.
Escrevo numa qualquer hora de almoço porque me faz falta e porque já faz falta.

A internet resolveu falhar lá em casa, ou melhor o João resolveu brincar com a pen, aquele pequeno brinquedo que estava pendurado ao computador da Mãe de todos e que enquanto a Mãe de todos dorme pode ser o brinquedo de quem o apanhar!

O João já mudou para a cama grande, a cama de baixo do beliche do quarto dos rapazes, isto dá-lhe outra liberdade, dá-lhe liberdade de passear pela casa enquanto todos dormem e  ninguém dá por isso, porque a Mãe de todos aproveita para ferrar no sono enquanto a Julieta não acorda para mamar, dápara um pirralho de fraldas com quase 2 anos descobrir um mundo novo, a pen da Mãe de todos foi apenas uma das coisas!

Aproveito para dizer que o mesmo pirralho, o de fraldas, de xuxa, fraldinha a arrastar e cama de grades na mesma semana decidiu que para alem de mudar de cama também já não precisava de xuxa nem de fraldinha para dormir, e quando tudo fazia prever que o Pai Natal ia ganhar uma xuxa em troca de um presente ele disse que já não queria e não quis mesmo!

Mas esta semana foi também de doenças e idas ao hospital, tivemos 1 pneumonia,1 virose com desidratação, 1/2 virose com diarreia, tosse e vacinas com reacção.

Ir com um deles ao hospital implica muita organização e logística para quem fica, quantos vão, quantos tem que ir, quem fica e com quem e como vamos.
8 da manhã de sábado dá para ir a Mãe de todos só com a Teresa e deixar os outros ainda meio ensonados com o Pai Fura bolos.
1h30 da manhã, madrugada de sábado (o mesmo sábado) para domingo,dá para ir com a Teresa e a Julieta mas já implica deixar o pai Fura bolos com os rapazes a dormir e ter que levar reforços (os compadres servem mesmo para quando é preciso, obrigada) para ficar na sala de espera ora com uma ora com outra.
16h do mesmo domingo dá para ir com o Tiago e deixar os outros em casa a fazerem a sesta, mas se a coisa se prolonga até as 22h já implica o pai Fura bolos lá ir ter (com um carro emprestado para o momento, porque nós numa medida ecológica e de poupança abolimos o segundo carro) com a Julieta para mamar enquanto os outros foram deixados numa avó.

Passados estes dias, e quando olho para trás ainda fico cansada só de ler, mas tirando as tosses que teimam em ir ficando, já tudo está a voltar a normalidade, até mesmo a internet.

A internet lá de casa era até ao momento móvel, mas pouco, a televisão era fixa com direito a 4 canais, dos quais só conseguíamos ver 3, o telefone era o telemóvel da Mãe de todos e do pai Fura bolos. Com as alterações efectuadas vamos passar a ter internet fixa mas sem fios, telefone fixo mas sem fios (ai que saudades dos telefones verdadeiramente fixos) e televisão com uma daquelas caixas (boxes para quem preferir) com alguns75 canais, dos quais espero que os miúdos só descubram os antigos 3, vá lá com o bónus de verem o 4º que nos faltava, e chamam eles a isto um pacote básico!! Básico seria ter tv com 4 canais, telefone fixo fixo e internet suficiente para ler e enviar mails com fotos dos miúdos e actualizar o blog diariamente sem falhas, mas pronto, sem ser fundamentalista vou aceitar esta mudança necessária e tentar tirar o melhor partido destas novas funcionalidades e usufruir dos serviços contratados o melhor que conseguir ou quando os miúdos me deixarem!

domingo, 19 de junho de 2011

Maria

Dar nome a uma criança é uma responsabilidade para a vida, é difícil pensar se vai ficar bem, se eles vão gostar, se nós vamos gostar, se vai ser fácil aprenderem a escreve-lo ... enfim.
Às vezes usam-se os nomes da avó, ou do pai, ou da tia ou até do bisavô e depois quem tem que andar uma vida inteira com o nome é a pobre da criança.
Outras vezes há os nomes que sempre se pensaram para quando houvesse um filho.
A Mãe de todos nunca teve nomes de sonho para filhos, o pai Fura bolos sempre disse que tinham que ser começados por letras mais para o fim do alfabeto e sempre com dois nomes, para os dias de birra, e baseados nisto já tivemos que arranjar 4 nomes, quer dizer 8 porque cada um tem dois.

A decisão final é sempre tomada no momento em que eles nascem, até lá só têm direito a alcunhas.

Tiago Miguel foi o primeiro nome que demos a um filho, decisão difícil para a Mãe de todos, achava mesmo muito complicado arranjar um nome, T para ser do fim do alfabeto, Miguel para ter o segundo nome para dias de birra. Chamamos-lhe Tiago ou Tiago Miguel. Os manos chamam-lhe Gago quando começam a falar, Tigago quando já acham que sabem falar e finalmente Tiago quando realmente já falam bem.


 

- Tiago que nomes gostavas de dar ao mano ou mana que a mãe tem na barriga?
- Teresa se for menina Manel se for menino. – deduzimos que a inspiração vinha da Ursa Teresa do Noddy e Manel não sabemos.






- Tiago, o que achas de Teresa Margarida? – perguntou uma prima que se chama Margarida, na tentativa de influenciar.
Para a Mãe de todos parecia um comboio de nomes, Teresa era nome de gente grande, Margarida era  nome grande.

- Então como se vai chamar a menina? – perguntou a enfermeira já na sala de parto
- Não sabemos, estamos à espera que saia para vermos do que é que tem cara.
A Teresa nasceu grande, tal como o nome pedia, e nasceu a dia treze, nada mais apropriado, então pai e fica Teresa quê? Se é Teresa então que seja Teresa Margarida!
Nós chamamos-lhe Teresa, Teresa Margarida ou Teté. Os manos chamam-lhe Teté e ela própria também se chama de Teté.



Todos queriam mais um TM, a Mãe de todos também queria mas o pai Fura bolos disse logo que não e não, só porque todos queriam, não haveria de ser!




- Tiago que nome gostavas para este mano?
- Não sei
- Teresa, que nome queres dar a este mano?
- Não sei

E assim foi até ao dia, o dia em que ele ia nascer e tínhamos que lhe dar um nome. João era o padrinho, Manuel era o nome que já vinha de trás.
O pai Fura bolos na hora H, na hora em que a Mãe de todos já só soprava ainda sugeriu Afonso Henriques, quase que saltei da cama para lhe bater!

Nós chamamos-lhe João, João Manuel, Jonny, a Teresa deu-lhe o nome de Didi, vá-se lá saber porquê, e os miúdos chamam-lhe Didi ou João.

Agora todos queriam outro/a JM e a Mãe de todos também queria e desta vez o pai Fura bolos também.

A barriga da Mãe de todos começou a crescer.
-Teresa, achas que é um menino ou uma menina na minha barriga?
- Acho que é uma Julieta!




Ai Julieta, que nome de velhota, nome de gente, nome que já não se usa. A dra sugeria Joana, Jessica, Janaina, Júlia, Jaina, Juliana. E começou a tratar a minha barriga por Juju ou Ju nas consultas. Para a Mãe de todos era a Flausina Maria, até ter direito a nome.

A miúda nasceu, e não é que na hora não fomos capazes de desapontar a Teresa.

Julieta Maria, Julieta, Ju, Juju, ou Jujuca como a Teresa inventou e os outros repetem.
Assim é como nós a chamamos, até um destes dias a avó ter vindo com a invenção de “Jullie” ou "July" , nem sei escrever tal invenção, ninguém gostou, os miúdos não gostaram, a Mãe de todos tão pouco e pai Fura bolos menos ainda.

- Avó, se fosse para ser Júlia eu tinha-lhe chamado Júlia, pode ser Julieta, Julieta Maria, Ju ou Juju  e para quem não gosta, Maria!


terça-feira, 14 de junho de 2011

Mãos amigas




Shantala, massagem para bebés, interacção pais e filhos, contacto visual com o bebé, enfim muitas das expressões que já ouvimos, muitas das experiências que no dia a dia já vivemos intuitivamente,mas quando temos oportunidade de ver e aprender ficamos a saber para que serve e porque se faz.





A Julieta desfrutou ao máximo, ali deitada na marquesa, qual senhorita recebendo a sua massagem de relaxamento.




 Sorriu, palrou, quis ver tudo, quis sentir tudo.

E como de amigos se faz uma vida saudável, a Julieta não foi sozinha, o seu amiguinho Sandro
acompanhou-a nesta tarde de novas experiências e sensações.






É bom poder contar com  mãos amigas como as da Angela, que trazem mais felicidade à nossa vida.

Oh mãe mas eu também queia ilh à massagem - Fica a dica Angela, a Teté também quer!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Economia Familiar


Boletim da APFN - Abril 2011



E hoje porque é segunda - feira é dia de compras.

Água
Fruta
Ovos
Vegetais para sopa
Vegetais para salada
Queijo
Espuma da barba
Toalhitas
Guardanapos
Café
...

Mesmo levando a lista feita compramos sempre mais alguma coisa e mesmo levando a lista feita nos esquecemos de alguma coisa.

Só levamos os mais pequenos connosco, os outros são "perigosos" nas compras.





sexta-feira, 10 de junho de 2011

Positivo




Sim, este teste é da Mãe de todos, mas não é de agora, foi um dos alguns que já fiz !
Não era para assustar ninguém mas achei que esta era a melhor maneira de dar os parabéns a mais um positivo que surgiu hoje.

Todos os positivos são uma alegria, mas uns são mais surprendentes que outros e hoje foi esse o caso.

Os miudos adoraram a novidade, ficaram super contentes por alguém ir ter um mano/a, para eles é sempre uma alegria a chegada de um bebé, é mais um amiguinho para futuras brincadeiras.

A Mãe de todos ficou com um sorriso enorme e os olhos cheios de lágrimas.

O pai Fura bolos ficou muito muito contente.

É com o coração cheio de alegria e amor que hoje dou os parabéns a uns amigos muito especiais pelo POSITIVO.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O lado positivo

Quando temos que fazer alguma coisa é sempre melhor fazê-lo com gosto.
Ainda estou desempregada, desde que alguém que por acaso também é mãe, me despediu por ter tido o terceiro filho, agora já com 4 a Mãe de todos continua à procura de emprego.

No Centro de Emprego não há trabalho, não há emprego, mas há umas coisas chamadas Contrato Emprego Inserção, que apesar do nome pomposo, não levam ninguém à inserção no mundo do trabalho ... dá a sensação que só servem para os organismos do estado terem trabalhadores a baixo custo fazendo querer que servem para o desempregado ter uma oportunidade de talvez mostrar trabalho e talvez garantir um lugar no futuro.

Apesar de pensar assim quando me é proposto algum desafio eu agarro-o e encontro nele o lado positivo.



Ermida da Nossa Senhora da Guadalupe


Sempre passei na estrada e a vi, ali branca, no fim do caminho, à espera de ser visitada, sempre soube o seu nome mas nunca lá fui ver quais seriam os seu encantos, quais seriam as razões pelas quais os turistas lá paravam, talvez se ficasse a centenas de quilometros daqui eu já lá tivesse entrado, é sempre assim...




Um dia foi-me dito que poderia ir para lá com o tal contrato do nome pomposo, e eu achei a coisa mais aborrecida do mundo, a pasmaceira total e disse com sinceridade que dispensava.
Um dia (um outro dia) o telefone tocou e disseram-me que não tinha escolha, tinha mesmo de aceitar. Desliguei o telefone, falei com o pai Fura bolos e disse, se tenho que ir então que sirva para alguma coisa.

Nessa mesma tarde, agarrei na bicicleta e fui até lá, suei muito para lá chegar, afinal era mais longe, mais a subir, mais difícil do que eu tinha pensado no momento em que me disseram que tinha que ir, mas fui e voltei e decidi que então iria todos os dias de bicicleta, assim conseguia o 2 em 1, trabalhar e fazer exercício.

O primeiro dia foi ontem, cheguei à hora marcada, mas fui de carro porque não sabia as condições que teria para mudar de roupa e afins, tinha à minha espera uma responsável que me levou a ver a Ermida, aquela branca que eu via da estrada no fundo do caminho, e me contou a história do local. Gostei, há muito tempo que não tinha uma aula de história, nunca foi o meu forte, mas gostei, entusiasmou-me, fiquei a apreciar o sitio com outros olhos e com vontade de saber mais.
Tinha saudades do contacto com turistas, pessoas de sítios diferentes, de falar e ouvir outras línguas.

Hoje foi o segundo dia e hoje agarrei na bicicleta e fui (o pai Fura bolos também foi), fui e voltei e aguentei e gostei e afinal não é tão a subir, nem tão longe, nem tão difícil, afinal quando se vê o lado positivo das coisas tudo se torna melhor e mais fácil.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

3 - 2 - 0

Qualquer dia seria um bom dia para começar mas dia 1 é sempre mais fácil de memorizar, ainda por cima sendo o dia 1 o dia da criança, então foi esse o dia escolhido por nós para começarmos, não o desfralde própriamente dito mas para começarmos a lavar 3 ou 4 cuecas por dia e apanhar presentes do chão!

Até ao momento temos:


Cuecas ou chão - 3




Sanita - 2





Penico - 0



Vamos continuar, não vamos levar as coisas muito a sério, não há zangas quando os acidentes acontecem, há cantigas e festa quando se acerta no penico ou sanita.
Tinhamos pensado aproveitar o Verão, quando é fácil secar roupa, cuecas neste caso, quando não faz mal lavar pernas e rabiosque 3 ou 4 vezes ao dia, e quando ele anda de crocs (fáceis de lavar e secar) o dia todo, uma pequena alergia na zona da fralda deu-nos o empurrão que faltava.

Equipamento não falta, há cuecas aos montes, penico musical (toca a lambada sempre que cai lá xixi), sanita de criança (ao lado da nossa na casa de banho) e penico de viagem (fecha-se e fica plano e cabe num saco ou até na mala da Mãe de todos).


Cada etapa é uma etapa, cada criança é uma criança, e o que é fácil e rápido para uns pode ser dificil e lento para outros ... e a Mãe de todos e o pai Fura bolos cá estão para todos, uns e outros.

domingo, 5 de junho de 2011

Kidzania

Como a  Mãe de todos é mesmo a mãe de todos quando o mais velho vai a uma visita de estudo e a mãe é convidada a ir então a mais nova tem que ir acoplada à Mãe de todos, a Mãe de todos ainda é 80% do alimento da miúda. 
E não é que ela se portou à altura? Foi à Kidzania como gente miúda grande vai! Viu tudo, riu, brincou, chorou, mamou, andou de colo em colo ... enfim, num dia diferente eles dão um salto de uma ou duas semanas!



E ainda há pessoas que acham que bebés pequenos assim devem ficar em casa, ainda acham que se cansam demais, que não iam lá fazer nada ...

 

E não se vê logo que a Julieta achou esta viagem aborrecida, maçadora, cansativa ...




Em final de viagem, quando já não se pode parar mas era necessário parar, quando o João pestana chega mas vem acompanhado de uma birra, quando é necessário consolar e mostrar que apesar de um dia longo e diferente a Mãe de todos está ali, então cá nos arranjamos, mas sempre cumprindo as regras de segurança rodoviária.




 O Tiago gostou mas não aproveitou muito bem a visita, sentiu-se perdido ao ver tanta coisa para fazer, não percebeu logo qual era a ideia e depois para apanhar o espírito da coisa não foi fácil. Divertiu-se mas fiquei com pena de ver que podia ter feito muito mais e divertido muito mais. Fica para uma próxima, com a certeza que voltaremos um dia, talvez daqui a um ano quando a Teresa também já apreciar.



 





quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da criança

E hoje foi  o dia da pequenada, dia da criança e como os que são crianças agora são homenageados todos os dias, decidi mostrar as crianças que nós já fomos!





Segui o mote dado pelo Budens Freguesia e aqui ficam as fotos de duas crianças que hoje são dois adultos, adultos que juntos hoje têm 4 crianças e a quem tentam passar muito do que viveram quando eram assim, crianças. Berlinde, pião, elástico, ir a pé pé para a escola, correr e saltar na rua, andar de bicicleta ... e muito mais.

Para todas as crianças, as de hoje e as de ontem

 FELIZ DIA DA CRIANÇA

Insólito nocturno

Quando todos dormem, a casa fica em silencio, um silencio que por vezes é quebrado por um ressonar, um gemido, um chorinho, um sonho mau, ou uns passinhos.
Normalmente o ressonar é do pai Fura bolos, o gemido é da Julieta que quer mamar, o chorinho é do João que perdeu a xuxa, o sonho mau é do Tiago e os passinhos são da Teresa que vem para a nossa cama, isto tudo se passa ao longo da noite, quase todas as noites...

Hoje o silêncio foi quebrado mais cedo, ainda a Mãe de todos estáva no sofá quando uns passinhos se ouviram, apressados, e na direção da porta da rua. Pelo tamanho do vulto percebi que era o Tiago e não a Teresa, chamei e de resposta ouvi um resmungar qualquer. Levanto-me do sofá e encontro o Tiago junto à porta da rua sem os calções do pijama e já a fazer o seu xixi para dentro de uma bota do pai Fura bolos.

Ri-me, ri-me muito, encostada à parede a assistir à cena e quase não continha eu própria o meu xixizinho de tanto rir! Quem não achou tanta graça, pelo menos no momento, foi o pai Fura bolos quando percebeu que era a bota dele!

Ora no meio do sono, no meio da noite e ás escuras que diferença faz? Só mesmo pelos atacadores!





O Tiago, esse, nem acordou, voltou para o seu quarto, vestiu os calções e deitou-se. Amanhã será que se lembra deste insólito.