domingo, 31 de dezembro de 2017

Lavrar o mar

Sim, só o nome já é muito bom, os espectáculos então nem se fala!!



"LAVRAR O MAR promove, em época baixa, a dinamização das várias localidades da costa vicentina e da Serra de Monchique, através de uma acção eminentemente criativa e artística que dá a descobrir a residentes e turistas uma identidade local que se regenera e que se renova pela mão das artes e dos interlocutores locais." 


Nós temos estamos atentos a este projeto e no mês de Dezembro conseguimos ver 2 espetáculos.

"Vassilissa ou a boneca no bolso" uma história muito gira e tão bem, mas tão bem contada e interpretada.
Foi em Aljezur, num espaço acolhedor e intimista.


A esta peça levamos os 5 mais velhos, já que para a Rosita não era indicada. Todos gostaram, o Zé assistiu ao meu colo sempre com os olhinhos a brilhar e fui-lhe explicando algumas coisas. Muito bom!

Fotos retiradas do site de Lavrar o Mar: Vassilissa@Aljezur|João Mariano|1000olhos


No mesmo fim de semana fomos assistir ao "Pasta & Basta", em Monchique no Parque da Mina e foi EXTRAORDINÁRIO!!

Levámos apenas os 4 mais velhos porque este era um espetáculo longo (3 horas) e muito interactivo, para mais de 6 anos.
É dificil descrever, desde o momento da entrada, até ao fim, foi cheio de surpresas. Fizemos pasta fresca, dançamos, brindámos, comemos a pasta feita por nós, vimos dança ... tão bom!!









Fotos retiradas do site de Lavrar o Mar: Pasta & Basta@Monchique|João Mariano|1000olhos

Se moram no Algarve ou estão a planear uma visita ao Barlavento algarvio, fiquem atentos à programação no site LAVRAR O MAR



Música e animação - Natal 2017

A agitação que é o Natal numa casa de família numerosa começa à mesa, com muita gente, muito bacalhau, muita batata cozida e couves a transbordar da panela, com crianças ansiosas para desembrulhar os presentes e depois com a parte de experimentar os presentes!

Este ano tiveram direito a um set completo de instrumentos de percussão (até foram 2 sets mas o outro só viram no dia seguinte) e assim que estes instrumentos saíram da caixa, foi a loucura! 

O Tiago que recebeu uma coluna para o telemóvel, qual típico teenager, pôs musica e o resto da malta, acompanhou com danças, caretas, saltos e sons, muitos sons! 

Todos participaram, e as gargalhadas foram muitas. 

Qual Carnaval em noite de Natal!



terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Um saco de compras - Natal 2017

Nesta casa são logo 6 crianças, e se em casas com 1 ou 2 já costuma haver muitos presentes e papeis para desembrulhar e criar confusão, imaginem isso x 6.

Como cada vez mais quero que eles percebam que os presentes não têm que ser o principal do Natal, tenho reduzido ao máximo os presentes e na noite de Natal abrem apenas 2 ou 3 prendas, vindas da avó e de um ou outro amigo.

Para a manhã do dia 25 guardei as surpresas que fui reunindo para cada um, e em vez de uma data de embrulhos (imaginem o tempo e o gasto de papel), comprei 6 sacos reutilizáveis dos mais pequenos (de um supermercado) e coloquei lá dentro tudo para cada um.

À porta de manhã foi este o cenário que encontraram, a cenoura que a rena comeu, e os sacos!




Para cada um fiz uma moldura com uma colagem de fotos de cada um, ou seja em que cada um é o "ator" principal, fotos antigas daquelas mais casuais que normalmente nunca se colocam nas paredes mas que são as que mais memórias trazem.

Depois tinham uma mantinha fofinha, daquelas para estar no sofá, TODAS de cores diferentes para não haver brigas do tipo "essa é minha!" "não, não essa era a minha!".

Para a dupla mais velha, Tiago e Teresa, um livro juvenil, "Tattoo" da Margarida Marinho que achei ter um tema interessante.

Para a dupla do meio, João e Julieta, o livro da minha amiga Vânia Beliz, "A viagem de Peludim" sobre sexualidade, a Julieta já quase o devorou!

Para a dupla pequenina, Zé e Rosa, uns instrumentos musicais de percussão, xilofone, maracas, ferrinhos ...

Para os 4 mais velhos, ou seja para a família, um jogo muito divertido, comprado no Até à Lua a conselho da Joana porque tenho a sorte de estar perto da loja, mas podem também ver e comprar online.

Assim se passou mais um Natal, ou seja a parte das prendas.

(Os sacos agora vão para a despensa e servem para as compras!)


sábado, 23 de dezembro de 2017

Broas - Natal 2017

"Vai ser um Natal docinho mas sem açúcar" - Teresa Custódio, 10 anos

Foi assim que a Teresa se referiu aos doces que queremos colocar na mesa neste Natal.

A Teresa foi para a cozinha e inspirou-se na receita de uma revista, para fazer umas bolachas de aveia e gengibre, que para adoçar levaram apenas mel.  Ficaram muito boas, estaladiças e com um travo picante a gengibre. Pena que a ultima fornada se tenha queimado toda por falta de atenção ao forno.

Eu abri o blog Mamã Paleo e com a receita das broas tipo castelar em mente, recriei com outras farinhas a receita. Ficaram boas mas ainda há que aperfeiçoar. Faltou o vinho do porto que não tinha e talvez não usar a farinha de mandioca e apenas a de coco e polvilho doce.
Para adoçar levaram apenas um pouco de mel, já que a batata doce já é doce.

Estas foram as primeiras, não estão más para começar.

À entrada para o forno:



À saída do forno:



Já cheira a Natal cá em casa, e este ano é sem açúcar!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A caixa dos bombons - Natal 2017

Hoje ofereceram-nos uma daquelas caixas de bombons, grande, de uma conhecida marca (caixa em roxo, sabem?) cheia de bombons embrulhados em papelinhos coloridos e brilhantes.

- Vá lá, cada um pode comer um agora depois do almoço. - disse eu perante os olhares deles para a caixa.

O João foi o primeiro a meter lá a mão e em vez de tirar um, andava a vasculhar aquilo tudo e sai-se com um:
- Então, onde é que estão as instruções?

Ah ah ah, leia-se, aquele papel que normalmente vem dentro das caixas a dizer que tipo de bombom é cada um!
(Azar, esta caixa não traz, por isso viva a surpresa!)

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Uma árvore de ...?

- Oh mãe, anda cá ver o que o pai tem na despensa!  - diz-me o Zé uma tarde destas

Fui guiada por ele até à cozinha e depois até à despensa.

- Vês mãe? O pai tem uma árvore de cebolas na despensa!


Uma réstia feita pelo pai Fura Bolos com as cebolas da horta de um amigo. 
Ainda me lembro de ver o meu avô fazer isto às cebolas, mas acho que nunca lhe chamei árvore!

Comentários no blog

Reparei hoje, e só hoje, que deixei de ser avisada quando tenho comentários pendentes no blog!! Desde Junho que tinha alguns comentários para serem aprovados e publicados, só agora o fiz, peço desculpa a todos os que comentaram os posts não foi por mal que não publiquei e respondi a cada um. 

Vou tentar perceber o que se passou e de qualquer modo agora sei que tenho que ir controlando se há ou não comentários novos. 

Obrigada a todos por visitarem o blog e lerem o que aqui vou contando. 

domingo, 17 de dezembro de 2017

Não são as paredes que fazem uma escola

Não são as paredes que fazem uma escola!

Quantas escolas há no país e no mundo sem condições, com falta de salas, com falta de equipamentos, mas com pessoas que conseguem transformar essas condições (ou falta delas) em escola, em ensino e acima de tudo em entrega? 

Não tenho dúvidas que são as pessoas que transformam a escola em algo mais que apenas escola. Professores, auxiliares, pais, encarregados de educação, comunidade local, todos devem fazer parte da escola, todos devem ser chamados a participar na vida escolar das nossas crianças, só assim eles crescem a saber que "É preciso uma aldeia para criar uma criança"  e a saber que temos que viver em comunidade para sermos mais felizes. 

O Projeto Educativo do agrupamento de escolas de Vila do Bispo, contempla e bem este principio.  

INTERAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE 
promovendo 
"momentos de convívio entre TODA a comunidade educativa". 


Como mãe, de 3 meninos alunos do Centro Educativo multisserviços e comunitário de Budens fico triste em perceber que com condições extraordinárias que têm, estejam a perder em vontade humana. 
Os meninos deste estabelecimento de ensino têm muitas coisas novas, mas perderam muitas coisas também!

Perderam as festas, seja de fim de ano seja de Natal, e não é por falta de condições. 
O GRANDE salão de festas, com palco e tudo está lá, pronto a receber qualquer festa, e bem porque deve ser isso mesmo, para qualquer festa da comunidade, mas infelizmente deixou ser para os meninos que lá passam os dias. 

Aquele palco, todo equipado, deixou de receber meninos em teatrinhos bem ou mal ensaiados, mas sempre com tanta graça. Deixou de receber um coro desafinado de crianças mas de caras alegres e envergonhadas.  Deixou de acolher uma banda de ferrinhos, maracas e xilofones, onde cada um toca em sua nota, mas que juntos parece até música. Deixou de receber os muitos pais que até têm algum jeito e vontade para no meio de gargalhadas e cábulas apresentarem uma qualquer história infantil. Deixou de dar os parabéns aos meninos que saem para um novo nível de ensino e de lhes desejar boa sorte, entre sorrisos nervosos próprios de um fim de ciclo. 

Aquele salão, espaçoso, deixou de acolher os pais, avós e amigos dos meninos. Deixou de ser espaço de convívio entre todos. Deixou de receber os bolos e doces que todos faziam com carinho como partilha e agradecimento de mais um período de ensino terminado.

Concordo com passeios e visitas de estudo que de outra forma muitos meninos não teriam oportunidade de fazer, mas isso não substitui outras actividades.

Cada vez mais ouvimos falar em chamar os pais para a escola, em incluir em vez de excluir, mas assim não vamos lá, quando não se passa do portão fica mais difícil para todos.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Não é fácil ter uma irmã pequenina!

Zé a choramingar e zangado porque a Rosita lhe está a estragar a construção de legos:

- Oh Rosita para! Tás a fazei de pósito! (Estás a fazer de propósito)

Zé 3 anos, Rosita 16 meses, tão bom!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

3 x 8 são 24 deliciosas panquecas!

Isto se formos os 8 a tomar o pequeno almoço e se todos comerem 3 panquecas. 

Pois é, mas a verdade é que quantidade para nós já não é o problema, mesmo quando se trata de fazer muitas panquecas para um só pequeno almoço. 
Estas foram feitas pelo pai Fura Bolos, não sei a receita, sei que tinham sementes, frutos secos (amêndoas e nozes), passas, polvilho doce e ovos, e estavam deliciosas. 

Assim no prato, com iogurte grego, bagos de romã e um fio de mel,acompanhadas de um café eram um pequeno almoço digno de um dia especial, e hoje era apenas mais uma segunda feira. 

Assim vamos, testando e provando novas alternativas ao típico pão com manteiga ao pequeno almoço, e o melhor de tudo, é que estamos a conseguir encontrar mesmo outros pequenos almoços deliciosos. 



Se tenho saudades de pão com manteiga? MUITAS, hoje foi dos dias em que mais senti essa saudade, mas não cedi e o dia já passou. 

Esta viagem começou há 4 dias, e para já tivemos apenas um contratempo (delicioso por sinal numa peça de teatro Pasta e Basta) e sem culpa nenhuma.