segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A grande lua

Ontem em dia de super lua não quisemos deixar de sair, fazer , respirar, viver.
Perto das 19.10 vimos nascer a lua enquanto no lado oposto, no alinhamento perfeito, se punha o sol. Lindo.
Foi num monte, entre gente, com crianças livres que ora se escondiam na moita ora faziam perguntas sobre o que se estava ali a ver e viver.
Às 21.30 com o Zé no pano, a Julieta a dormir ao colo do pai e os outros 3 com sono mas ávidos de saber iniciamos uma caminhada, à luz da grande lua, que da noite quase fazia dia, e fomos ver, tocar, sentir, aprender coisas.
A nossa zona é rica em menires, há mesmo muitos, numa área não muito vasta há pelo menos 250 destes incríveis monumentos, e apesar de estarem tombados parecendo mortos, à luz da lua e de lanternas ganham vida. 
Há inscrições, desenhos, símbolos, há códigos e sinais de que em algum tempo, alguém achou importante deixar presença, deixar marca, deixar rasto e que por isso aqui foram erguidos, onde quase acaba a terra e o mar começa.
Depois espreitamos a lua, em grandes telescópios pudemos vê - la de perto, quase toca-la.
Já era meia noite quando voltamos a casa, com pena de não ficar para ver o eclipse, mas terá que ficar para 2033.
Entretanto pus o despertador para as 3 da manhã, acordei o Tiago, espreitamos da janela e vimos a grande lua quase totalmente tapada, lindo, enigmático, mas às 3 da manhã só deu mesmo para olhar, acenar e voltar para a cama.
Ufa, que grande lua, que grande noite.

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