sexta-feira, 13 de abril de 2018

Agora calha-me a mim

Eram 5h30 da manhã quando sai de casa com o Tiago na carrinha. 
Outro colega entrou, logo ali à nossa porta. 
A aldeia ainda toda dormia, parámos a uma porta e de lá sai uma colega.
As ruas estavam escuras e quietas quando apanhamos mais uma colega, 
Na aldeia seguinte esperámos um minuto ou dois pelo ultimo passageiro.

Segui caminho com os 5 adolescentes ensonados na carrinha e as minhas memórias viajaram até ao tempo em que eu era uma das colegas, uma das adolescentes na carrinha do pai de umas amigas. 

E assim, calha-me agora a mim, porque temos a carrinha grande, tal como há quase 30 anos calhava aquele pai que tinha a carrinha grande porque também era um pai de família numerosa. 

Gostei que esta memória me visitasse, gostei de perceber que as coisas vão e voltam e senti vontade de agradecer às tantas boleias que apanhei naquela carrinha. 

Quanto ao Tiago e os colegas foram a Lisboa, numa viagem de estudo animada, divertiram-se e chegaram a casa cansados mas contentes, 

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