domingo, 16 de agosto de 2015

A ver estrelas

Mesmo, porque a malta queria porque queria ver a chuva de estrelas e então lá fomos.

Mantas, edredãos, casacos, camisolas, almofadas, tudo porque a noite estava ventosa e fria.

A Julieta já saiu de casa a dormir, foi mete-la no carro embrulhada numa manta e lá ficou, a sonhar com estrelas, o Zé adormeceu no caminho e também ficou no carro,  os outros eram uma excitação só.

Já eram 23h quando todos se aninharam entre pernas, braços, mantas e almofadas, na abrigada da casa, com pacotes de batata frita e  gomas, qual cinema, e se puseram a olhar o céu.
A noite estava fria mas bonita, no escuro as estrelas brilhavam, e não tardou muito a vermos a primeira, e a cada uma que cruzava o céu havia palmas, gritos, risos e mais batatas fritas. Assim foi até o sono começar a tomar conta dos humores e as disputas por melhores lugares e mantas criou alguns desentendimentos e aí, eu e a Sário, percebemos que era hora de recolher os filhos a casa.

Enquanto o silêncio e o escuro duraram, encostada e tapada, enroscada em braços e pernas dos miúdos, debaixo daquele céu estrelado, mais que pedir desejos às estrelas agradeci, agradeci por poder sentar-me no chão e olhar o céu.



 Dá para ver que não tenho máquina apropriada a estes eventos!

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