As looonnnngaaaaaassssssssssss férias estão mesmo na reta final.
Ultima semana e eu confesso que este ano me sinto esgotada! Por culpa minha sinto que não as aproveitei bem a agora que estão a acabar vem aquela mistura de sentimentos, ora de forte desejo que a escola e as rotinas voltem ora a vontade de ainda ter muitos dias para passear e ir para a praia sem preocupações.
Mas pronto, é o que é, foi o que foi, e só posso pensar no que preciso de mudar para fazer diferente nas próximas!
O regresso oficial à escola está marcado para dia 17, nesse dia vão todos regressar, mas esta semana a mais pequenina já voltou à creche. Apesar de ser a mais pequenina foi a primeira porque era melhor para ela. Depois de umas semanas em casa era melhor voltar já esta semana porque ainda vai estar com os amiguinhos que a acolheram quando ela começou em Junho, mas para a semana esses amiguinhos já entram para a pré e ela irá ter novos amigos e nova educadora, assim será mais tranquilo já que não é tudo de uma vez.
Os manos adoram ir leva-la e busca-la e apesar do percurso ser super curto, de casa à creche dá para brincar e tirar fotos engraçadas!
No primeiro dia foram as manas a leva-la.
Hoje foram 2 manos e uma mana! Viva a alegria e as dinâmicas que se criam por serem muitos!
Há tempo que se falava cá em casa em visitar um palácio, aquela parte fantástica de mesas grandes, lustres e quadros por todo o lado ...
Eu quando era miúda visitei muitos dos Palácios nacionais, com a escola em excursões, já que morava perto de Lisboa, mas os nossos filhos, como estão longe dos grandes palácios ainda não tinham visitado nenhum.
- Oh mãe, é onde moram os reios? E os reios são maus? - perguntas do Zé com os olhos esbugalhados e um misto de curiosidade e medo
Como nesta ida a Lisboa para o casamento do primo íamos com tempo aproveitei para pesquisar na internet um palácio para visitar. Sabendo que alguns monumentos ao domingo têm preços especiais ou são mesmo gratuitos, e nós tínhamos o domingo para passear, então procurei.
Perto da casa da Tia Neta, há o Palácio de Queluz e era mais fácil para nós lá chegarmos, mas quando dei com o site do palácio, deparei-me com este valor para visitar!
A sério, que a um domingo de manhã, a nossa família de 8 pessoas, 2 adultos e 6 crianças, teria que pagar a módica quantia de €52,74!! Pergunto: É assim que querem que as famílias portuguesas visitem o seu património? Acham mesmo que uma família numerosa tem dinheiro para pagar entradas assim em monumentos? É suposto a cultura ser para todos, a estes preços? ...
Entretanto no site Tiqets pedem-nos 60€ para evitarmos filas!!
Tive que riscar este Palácio do nosso itinerário e felizmente encontrei o Palácio da Ajuda com entradas gratuitas ao domingo, famílias de Portugal, aproveitem!
O Zé quis uma foto comigo ao pé de um espelho "gigante" (segundo ele).
A Julieta foi pedindo várias fotos, mas por causa da pouca luz não saíram muito bem.
O João achou piada a este espelhinho ...
E A Rosita nem soube que foi a um Palácio. Entrou e saiu a dormir às costas do pai!
A visita só não correu melhor porque os nossos filhos são como os "espanhóis" e querem mexer em tudo e então ainda fomos chamados à atenção 2 vezes :( .
Estamos a precisar de ir mais vezes a sítios destes para os "treinar", mas aos preços que são os bilhetes, às tantas não chegam a aprender!
Em Vale de Boi, lugar de onde é a mãe da Mãe de Todos, existe a capela de S. Lourenço e em Agosto celebra-se o seu dia.
Felizmente quem vem de férias para Vale de Boi, apesar de morar longe, trás energia e mãos para organizar uma pequena mas engraçada festarola.
Este ano houve procissão, rifas, leilões, bolinhos e cantares. Nós fomos até lá, oferecer a nossa presença e contribuir de alguma maneira para a festa.
Comprámos rifas, comemos bolinhos, ouvimos música, rimos e conversámos com gente que só vemos de ano a ano.
Os miúdos em Vale de Boi andam livres, e assim andaram enquanto a festa durou. Aqui ficam umas fotos da engraçada e simples festa de S. Lourenço.
A Rosita aos figos ...
A Rosita ainda ganhou um ursinho de peluche, oferta de uma senhora amiga.
Almoçar ou jantar fora com uma família numerosa obedece a certos critérios na escolha do restaurante, a saber:
* Ter mesas corridas
* Ser espaçoso
* Ter algum barulho de fundo para que o barulho dos nossos filhos passe mais despercebido ou estar vazio para ninguém se incomodar
* Ser relativamente rápido a servir (ninguém quer aturar miúdos com a rabuja da fome)
* Servir as doses em travessas grandes
* Ter preços razoáveis (porque são 8 à mesa mas a pagar é só 1)
* Haver alguma escolha mas no geral importa que sirva comida que todos gostem!
* Que tenham copos resistentes ou então que não se importem de perder uns quantos ...
* Simpatia de quem serve
Durante os dias que estivemos por Lisboa encontrámos 2 destes estabelecimentos. Como as fotos comprovam, preenchem quase todos os requisitos, senão todos!
Quando a mesa começa a ser posta com um monte de pratos e um monte de talheres para nós distribuirmos por todos, já é um bom sinal! Os aventais das senhoras que servem à mesa também são um bom indicador de que estamos num restaurante family friend.
Na Amora jantámos num restaurante que fica ou pertence, ao PCP da Amora, ideologias partidárias à parte, comemos bem (no sentido em que ficamos bem alimentados), fomos bem servidos, a D. Fátima foi muito atenciosa com os miúdos e no final apesar de terem partido 1 copo ainda ganharam pastilhas!
No Cercal do Alentejo, já de regresso a casa, parámos para almoçar na Casa de Pasto "ti Odete". A Ti Odete ficou contente por conhecer a família de um conhecido de infância (o meu pai é do Cercal) e depressa começou a chegar á mesa comida em grandes travessas e terrinas. Uma sopa da pedra, entrecosto e entremeadas grelhadas (carne da boa), batatas fritas das que são mesmo batata, salada ...
Foi aqui, na Ti Odete que a Teresa me disse:
- Oh mãe, tens que recomendar este restaurante para famílias numerosas, tem travessas tão grandes!
Não serão os melhores restaurantes do mundo e arredores, mas no geral cumpriran a tarefa, nem sempre simples, de nos proporcionar umas refeições descontraídas e agradáveis, quem tem muitos filhos sabe do que falo!
Quando soubemos que o Pedro e a Elianne iam casar foi uma verdadeira alegria cá em casa!! A data foi prontamente marcada na agenda e não havia sequer a mínima dúvida de que iriamos estar presentes neste dia de grande alegria.
O Pedro é o meu único primo direito, ou seja o meu "irmão" mais novo, e não é todos os dias que o nosso irmão mais novo casa! Levamos meses a preparar a nossa ida para estar presentes de alma e coração no dia mais importante da sua vida. E estivémos!
A Elianne pediu-nos que os nossos filhos (como "sobrinhos" do Pedro) fossem, eles os anjinhos dela e elas as suas meninas das alianças, juntamente com os sobrinhos dela e os nossos filhotes acharam a ideia muito boa e aceitaram sem pestanejar esta enorme tarefa de acompanhar os noivos na cerimónia.
Vestidos para as meninas e calça, gravata e suspensórios para os meninos, que lindos eles estavam, e confortáveis, que não há nada pior nestas coisas que ter filhos a chorar por causa das fatiotas!! (e tanta pena de não ter uma foto dos 6 todos juntos ... mas com tanta azafama esqueci-me de tirar)
Eu fiz questão de ir no meu melhor, agora que até já recuperei o peso que tinha antes de ser mãe, vale a pena caprichar! Até mesmo nos sapatos, lá fui eu nuns saltos de 10 cm, coisa que já não usava há uns bons 20 anos, e apesar da dor nos pés ao fim das primeiras horas, não desgostei e senti-me bem e isso é que conta!
O Pai Fura Bolos foi vestido com umas calças skinny fit nº 44 (há 8 meses vestia o 56) e o colete que vestiu no nosso casamento, há quase 15 anos!! E que bem que estava!!
Aqui fica um bocadinho do que foi este dia, é impossível mostrar tudo, já que os sentimentos são difíceis de fotografar e escrever.
O Zé e a Rosita preferiram este degrau na rua ao banco da capela, e foi aqui que passaram quase toda a cerimónia. Vá lá que me deixaram ouvir o SIM!
Pai e os filhos mais crescidos!! Todos pimpões, e o pai Fura Bolos todo elegante como se pode ver!
Eu a fazer o que faço em qualquer lado a toda a hora, dar de mamar, mas em chique! Sim, aqui já estava de sandálias rasas, porque saltos já não são a minha praia.
Aqui os 3 rapazolas ainda antes de irmos para a igreja, o Zé entretanto teve que tirar a gravata e colocar o laço porque era o que estava pensado para ele.
Mas até calha bem, já que a música diz "Oh Zé aperta o laço, oh Zé aperta-o bem ..."
E para calar as "más línguas" que diziam que nós não dançámos!! Aqui fica a prova que ainda demos um pézinho de dança (no meu caso, 2 pézinhos esquerdos ...)