Começar o dia na praia com os miúdos, almoçar entre mulheres divertidas e giras e acabar a jantar no areal com amigos de longa data... Sim é capaz de ser um domingo em cheio.
Foi mais uma manhã de praia com os miúdos de molho, água, areia, brincadeiras, gaivotas, estão a adorar estas idas à praia com a mãe. Eles brincam e cansam-se e eu descanso, pelo menos enquanto estão na praia, já o ir e o voltar ainda cansam um bocadinho.
Depois de um duche sai para festejar o aniversário de uma grande amiga, uma mulher linda por fora e por dentro com uma voz de morrer. Ela ficou espantada e encantada de eu ter conseguido ir, mesmo tendo 5 filhos, mas sim, quando queremos e sabemos que faz a diferença, conseguimos.
Quantas vezes não arranjamos desculpas, mesmo sem pensarmos nisso, para não termos tempo? Pois é, mas o aniversário de uma amiga assim merece que não haja desculpa.
Um almoço agradável, mulheres de várias nacionalidades, com experiências de vida diferentes, com idades diferentes mas todas com algo muito especial em comum, ter a Taly como amiga. Que refrescante!
Ainda com música ao vivo e o bónus de ouvir a Taly cantar e encantar num palco tão descontraído.
Quando o dia já estava a ficar sem luz e só me apetecia vir para casa e comer uma sopa, os miúdos imploraram para ir jantar à praia com os nossos queridos amigos que chegam todos os anos em Agosto vindos de Espanha. Como podia dizer que não? Uma noite sem vento, o termómetro a marcar 26º e a lua ainda redonda e gorda. Pronto, sempre se arranjou um piquenique em 20 minutos e que bom que foi!
Foi ali, sentada na areia ainda morna do dia quente que esteve, com a lua a nascer, a conversa a rolar, os miúdos a brincar na noite e um copo de vinho branco na mão que agradeci o que vivo.
Um dia perfeito, não fosse a falta do pai Fura Bolos, com um domingo assim e sem folga, só conseguimos mesmo beber um café juntos, mas fica a promessa que este ano quando ele tiver férias, vamos aproveita-las até ao fim de cada dia, cada hora cada segundo!
Há tempos ouvi uma amiga dizer ao marido "sim, porque a Ana tem os 5 filhos mas não deixa de fazer coisas", sim, tenho aprendido a fazer coisas mesmo com os 5. Porque é mais fácil dizer que não posso ir ou não dá porque são muitos, mas eles não têm que deixar de fazer coisas por serem muitos, bem pelo contrário!
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