quinta-feira, 13 de abril de 2017

Babywearing - as perguntas e os comentários

A Rosita tem sido a minha  bebé mais carregada.
De todos os filhotes, tem sido aquela com quem eu realmente faço mais babywearing, isto por necessidade e gosto, por ter mais informação mas também por trabalho.

O facto de a carregar faz com que ultimamente tenha bastantes conversas sobre babywearing com quem me aborda ou com quem nos olha com olhar curioso.

Deixo aqui as perguntas e observações mais frequentes e os meus comentários/respostas.

"Oh, isso não lhe faz mal, tantas horas assim nessa posição?" - Não, a posição em que um bebé é carregado num porta bebés ergonómico é a melhor para ele. Se repararem, um bebé assim carregado, está sentado e tem o peso suportado no rabo e nas pernas (de joelho a joelho) e não nos genitais (como nos marsupios que por aí há), ou seja não força a coluna do bebé nem magoa na zona genital.



"Queres ajuda?" - Agradeço, mas não é preciso. A ideia de carregar um bebé é dar à mãe autonomia e independência. O ideal do babywearing é poder pôr e tirar o bebé no porta bebés (seja ele qual for) sozinha. Isto deve ser ensinado à mãe que quer carregar o seu bebé, e a partir daí se for preciso alguma ajuda, deve apenas ser dada por quem saiba usar e em forma de palavras e não de toque, só assim a mamã alcançará a sua autonomia.

"Também tive uma coisa dessas/parecida, mas o meu bebé não gostava" - Também já tive e passei por isso. Provavelmente não seria um porta bebés ergonómico e daí o bebé não gostar, ou então apesar de ergonómico não estaria a ser usado como deve ser. É importante experimentar vários modelos e opções e principalmente ter a ajuda de uma consultora de babywearing para aprender a usar.

(fotos nossas, a experiência dá-nos ferramentas e conhecimento para fazer melhor!)




"Assim habitua-se a só andar ao colo" - E isso é perfeito. Um bebé pequenino (e não só) precisa de colo para sobreviver. Carregado juntinho à mãe ele sente-se seguro. Pode dormir, mamar ou simplesmente desfrutar do passeio sem ter que se sentir sozinho. Para a mamã é também uma questão de liberdade, pode fazer o que tem a fazer, com as duas mãos livres e um bebé que não chora e deixa fazer tudo.



Se quer saber mais sobre este tema, pedir ajuda para usar ou experimentar, pode contactar Amamenta Algarve 

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