sábado, 23 de novembro de 2013

Yoga - ou espécie disso

O Tiago e a Teresa há 1 mês que andam na yoga, e hoje para se juntarem à iniciativa Dia do Pijama, a aula foi de pijama e com as mães dos meninos.

Ora eu mãe de 4 tive que levar os 4 comigo, pois os outros dois não tinham onde ficar. O resultado foi ... bom, é melhor ver que descrever!

(Fica já o aviso de que as imagens podem chocar algumas pessoas mais sensíveis, principalmente os praticantes regulares de yoga, eu nunca fiz yoga!)












E é assim, quando se tem 4 ... as posições de yoga podem ter que ser alteradas, isto porque ou temos filhos em cima de nós ou por baixo de nós !

Conselheira em Aleitamento Materno

Foi um mês complicado, com muitas idas para Portimão com toda a logística que implica deixar 4 filhos entregues ... uns aqui outros acolá, entre avós, tios e amigos  mas valeu a pena!

Foi uma formação muito boa, muito completa, sobre amamentação, ajudar mães, sobre ouvir e aprender, sobre observar, sobre não julgar ... E cada vez haverá mais mães e bebés a desfrutar deste prazer que é só deles, amamentação.

Agora sou mais uma ferramenta que as mamãs ao meu redor têm no caso de precisarem, mas ficarei contente se não for necessária e feliz em apenas observar a beleza de uma mãe  a amamentar o seu filho.


sábado, 16 de novembro de 2013

Um ponto!

Um ponto,  costurado à mão ... não à máquina , com agulha e linha, mas não foi dado por mim, nem por outra costureira.

Hoje quando cheguei ao pé da Teresa, depois de um dia de formação, estava ela neste estado!


1 ponto no queixo, nada de lágrimas e a prima Dora com ela já vinda do hospital, numa operação tão discreta que nem o Tiago e os filhotes dela se aperceberam que a Teresa tinha caído e muito menos que tinha ido ao hospital!

Mais uma história para contar que daqui a uns anos bem se pode transformar numa meia dúzia de pontos, porque quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O corpo fala

e nós temos que o saber ouvir.

Há já largos meses que sentia uma moinha dentro da anca , digo eu que é aí porque não consigo bem dizer que parte será, uma moinha que estava cá todos os dias comigo, já fazia parte do dia a dia e talvez por isso me fui habituando a ela e deixei de valorizar.

Sussurro de um corpo que tem algo, voz baixinha que todos os dias me tentava dizer que era preciso abrandar um pouco, mas eu fiz-me de surda, até ontem!

Ontem ouvi um GRITO , um grito do meu corpo que dizia : HOJE TENS QUE ME OUVIR! A dor que tantos meses tinha sentido, assim de mansinho, assim como que um sussurro, ontem transformou-se numa dor aguda que me fez parar e pensar!

Deve ser má postura, deve ser da maneira como todos os dias estou sentada à máquina e forço uma das ancas enquanto a outra tem o pé no pedal ... deve ter a ver com os anos em que nos esquecemos de fazer algo pelo nosso corpo ... deve ter a ver com a necessidade que temos de parar para ouvir o nosso corpo, de vez em quando, mesmo antes dele GRITAR.

Hoje fui ter com a amiga Rosário e entreguei os meus pés às suas mãos e ali deitada no cadeirão, entre respirações profundas, curtas e suspiros fui relaxando até quase adormecer. Não sinto efeito físico imediato mas já serviu para parar, beber chá e acalmar.

Sim, entretanto tenho consulta marcada no médico, porque também é bom fazer umas análises de vez em quando ...

E agora vou dormir, porque hoje foi-me "prescrito" pela Rosário, descanso, chá, água , sol e tempo para mim.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Isto assim não vai lá!

Os efeitos da greve aqui não se fazem sentir nos transportes nem no trânsito , mas fazem-se sentir nas escolas ... mas isso só assim seria muito simples!

Ora temos 4 em 2 escolas diferentes e por isso hoje temos 3 situações diferentes! Só dito assim já é confuso, não é? Quanto mais na prática!

Ora temos a Teresa que não teve mesmo aulas. Temos o Tiago que teve normalmente mas depois não tem AEC's. Temos a Julieta e o João que tiveram escolinha mas tenho que ir busca-los às 12h30 porque o pessoal que assegura o almoço fez greve.

Isto aqui na aldeia e comigo a trabalhar em casa não é muito difícil de gerir, apesar de confuso, mas agora imagino por esse país fora onde muitos pais trabalham longe das escolas e por muito que quisessem fazer greve não fazem porque apesar da luta pensam no dia de trabalho que perdem no ordenado ...

Eu sou pela greve! Ou mesmo até por algo maior, porque a malta lá de cima (gente politica) tem mesmo que acordar, ou então cair da cama (assembleia) ainda a dormir, a ver se com o tombo percebem que isto assim não vai lá!

E só não faço greve aqui no blog, porque isto não é uma actividade profissional, se não só assegurava os serviços mínimos!!


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

É muito filho!

São 4, cada um é um e portanto são 4, todos diferentes, em idades, gostos, feitios, anos escolares, actividades ... e a cabeça da mãe é 1, só 1 mas que tem que no dia a dia se dividir em 4 e cada um leva um bocadinho e tenho a sensação que aqui dentro fica cada vez menos!

Bom isto para dizer que é fácil com 4 nos esquecermos que ainda não entregamos um papel na escola, ou que hoje quem saia às 15h30 era a Teresa e não o Tiago, mas que o Tiago tinha TIC e por isso precisava do portátil, que os outros dois tinham que levar feijões para o infantário mas também vão precisar de levar 10 castanhas cada um ...  e claro está, se nos formos esquecer de alguma coisa, que seja dos papeis!

Mas hoje lá fui, decidida a entregar tudo o que era preciso entregar nos serviços da Câmara, já com 1 mês e meio de atraso ... mas ainda assim a tempo, digo eu.
Quatro formulários aparentemente iguais mas diferentes e por isso enganei-me em dois deles, tive que repetir tudo (valeu-me a ajuda da menina que lá trabalha), mais acertar com as datas de nascimento e todos, são aqueles instantes em que fico com a caneta parada em cima do papel para me recordar que o que nasceu dia 13 foi no mês 9 e o que nasceu a 24 foi o mês 11 ... e por aí fora, e assim vejo que a cabeça está a falhar, medo, muito medo!

Como prémio de boa mãe que trata das papeladas, ganhei uma ida à retrosaria, que para mim serve de terapia! Fitas, conversas, rendas, botões, histórias, tudo se mistura na loja onde vou por necessidade, profissional, mas pessoal também.

E hoje trouxe de lá coisas improváveis.


Fitas para a costura, 1 romã oferecida pela Paula e 2 xuxus para plantar oferecidos por uma rapariga que lá entrou entretanto. Para retrosaria não está mal!

E ainda tempo para passar na loja de ... não sei bem como chamar, se é uma drogaria, ou reforma agrária ... ou loja de tudo e mais alguma coisa!
Ora vejam se não tenho razão, de lá trouxe 30 pés de couve galega, 1 rolo de guita, 1 rolo de sisal e  ainda meia dúzia de feijões, oferecidos pela senhora, para os miúdos levarem para a escola!